Cada paciente é um pouco diferente. Alguns são "mais diferentes" do que os outros e passam pelos mesmos sintomas com maior ou menor intensidade. Alguns se recuperam rápido, como eu (7 dias), outros demoram mais de 6 meses. Depende.
Nessas últimas semanas vimos um desenrolar atípico da Síndrome que ataca 1 em cada 100.000 pessoas. Estamos vendo no Brasil uma quantidade de casos muito grande, especialmente relacionados ao vírus Zika. Principalmente na região central e nordeste do Brasil a quantidade de casos aumentou demais.
Até o fim de Agosto: O Piauí é o terceiro estado do Nordeste a apresentar mais casos da doença. Em Pernambuco, em 2015, foram diagnosticados 64 casos (0,69 por cem mil habitantes); na Bahia, 50 casos(0,33/100.000); 14 no Maranhão (0,21/100.000) e 10 no Ceará (0,12/100.000).
Coloquei aqui algumas manchetes:
Piauí registra 30 casos da Síndrome de Guillain-Barré
Número de casos confirmados da Síndrome de Guillain-Barré sobe para 49 na Bahia
No Maranhão, 14 casos da Síndrome de Guillain-Barré foram confirmados
Saúde registra 26 casos da síndrome de Guillain-Barré na Paraíba em 2015
Em 2014, a Paraíba registrou, no Sistema de Informação Hospitalar, nove casos de Guillain-Barré e três mortes causadas pela síndrome. Nesses casos, também não foi investigada a relação com a Zika.
Lembramos que a SGB não tem uma causa definida. Não há quem possa afirma categoricamente que foi por causa disso ou daquilo. O que se sabe é que está relacionada ao contato com algum vírus ou bactéria. A infecção por algum vírus ou bactéria (mesmo o vírus da gripe) pode "disparar" a SGB. Não é causada por um vírus e nem é contagiosa. O sistema imunológico do paciente é que sofre alguma mudança interna onde seus próprios anticorpos passam a atacar a camada de mielina dos nervos. Seu organismo se volta contra você.
Mas, existe esperança! É uma doença que pode ser tratada e nunca mais voltar. sim, é possível. Algumas vezes deixa sequelas, outras não. Após o tratamento com imunoglobulinas, os sintomas desaparecem (é o que acontece na maioria dos casos) e a vida continua.
Fique atento para o retorno dos sintomas depois de 3 ou 4 meses. Se isso acontecer, pode ser que não tenha sido apenas a Síndrome de Guillain-Barré e sim a Polineuropatia Inflamatória Desmielinizante Crônica. A mudança que ocorreu no seu organismo pode permanecer e seu sistema imunológico vai continuar te atacando. Você vai precisar de imunoglobulinas (ou corticoides, ou algum outro medicamento) para parar o ataque. Os sintomas são praticamente os mesmos: fraqueza nas pernas e braços, formigamento contínuo, com dores ou sem. Vai precisar de tratamento constante e muito mais atenção, mas a vida continua.
Em 2014, a Paraíba registrou, no Sistema de Informação Hospitalar, nove casos de Guillain-Barré e três mortes causadas pela síndrome. Nesses casos, também não foi investigada a relação com a Zika.
Lembramos que a SGB não tem uma causa definida. Não há quem possa afirma categoricamente que foi por causa disso ou daquilo. O que se sabe é que está relacionada ao contato com algum vírus ou bactéria. A infecção por algum vírus ou bactéria (mesmo o vírus da gripe) pode "disparar" a SGB. Não é causada por um vírus e nem é contagiosa. O sistema imunológico do paciente é que sofre alguma mudança interna onde seus próprios anticorpos passam a atacar a camada de mielina dos nervos. Seu organismo se volta contra você.
Mas, existe esperança! É uma doença que pode ser tratada e nunca mais voltar. sim, é possível. Algumas vezes deixa sequelas, outras não. Após o tratamento com imunoglobulinas, os sintomas desaparecem (é o que acontece na maioria dos casos) e a vida continua.
Fique atento para o retorno dos sintomas depois de 3 ou 4 meses. Se isso acontecer, pode ser que não tenha sido apenas a Síndrome de Guillain-Barré e sim a Polineuropatia Inflamatória Desmielinizante Crônica. A mudança que ocorreu no seu organismo pode permanecer e seu sistema imunológico vai continuar te atacando. Você vai precisar de imunoglobulinas (ou corticoides, ou algum outro medicamento) para parar o ataque. Os sintomas são praticamente os mesmos: fraqueza nas pernas e braços, formigamento contínuo, com dores ou sem. Vai precisar de tratamento constante e muito mais atenção, mas a vida continua.
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