sábado, 2 de agosto de 2014

Síndrome de Guillain-Barré: Uma visão Geral


Tudo o que você precisa saber

A Síndrome de Guillain-Barré é uma doença inflamatória dos nervos periféricos. Não afeta o cérebro e nem a medula espinhal.
A incidência da Síndrome de Guillain-Barré (GBS, do inglês Guillain-Barré Syndrome) é de uma a duas pessoas por ano numa população de 100.000 na América do Norte e Europa. Há porém, uma maior incidência em áreas de Bangladesh e Índia, bem como em outros países ao redor do mundo que refletem as condições locais.

O que causa GBS?

Cinquenta a 80% dos casos são precedidos por uma infecção das vias respiratórias superiores ou por uma diarreia. Evidência substancial sugere que anticorpos no sangue,  estimulados por moléculas na superfície de vírus infecciosos e organismos, reagem com moléculas no nervo periférico. Esses anticorpos facilitam a ativação de moléculas chamadas complementos e células brancas do sangue chamadas macrófagos causando dano ao nervo periférico e resultando em fraqueza e perda sensorial.
A GBS é caracterizada pelo rápido acometimento de dormência, fraqueza e frequentemente a paralisia das pernas, braços, músculos respiratórios e face. A paralisia é ascendente, o que significa que ela começa nos dedos das mãos e dos pés e caminha em direção ao tronco.
A GBS ganhou atenção pública quando acometeu um número de pessoas que recebeu a vacina da gripe em 1976. Apesar de não aparecer muito nos noticiários hoje em dia, ela continua a fazer milhares de novas vítimas a cada ano, atingindo qualquer indivíduo de qualquer idade, independente de gênero ou raça.
O rápido aparecimento de sintomas, frequentemente acompanhados de sensações anormais (dormência, formigamento) que afetam os dois lados do corpo de maneira semelhante, é comum. Perda dos reflexos, como o reflexo dos joelhos, acontece geralmente.

Como a GBS é diagnosticada?

Para diagnosticar a GBS como a causa de fraqueza ou perda sensorial, três exames podem ser realizados:

1. Um exame neurológico.
2. Exames elétricos da funcionalidade dos nervos e músculos chamado Condução Nervosa e Eletromiografia (também conhecido como Eletroneuromiografia)
3. Exame do líquido da medula (ou líquor da medula ou líquido cefalorraquidiano).

Como é o tratamento da GBS?

A GBS é imprevisível nos seus estágios iniciais, portanto, exceto em casos muito leves, a maioria dos pacientes recém diagnosticados são hospitalizados para observação. Numa crise, o paciente com GBS pode ser admitido à UTI ou ser conectado à unidades de monitoração respiratória e de outras funções vitais até que a doença se estabilize. A troca de plasma (também conhecida como plasmaférese; um procedimento de “limpeza” do sangue) ou altas doses de imunoglobulina intravenosa são administradas com frequência visando diminuir a duração da GBS. A fase aguda progressiva da GBS varia tipicamente de alguns dias até 4 semanas, com mais de 90% dos pacientes passando à fase de reabilitação em quatro ou seis semanas. Períodos de hospitalização mais longos podem ser necessários se um paciente desenvolver uma infecção do sangue, pulmões ou rins. Cuidados com o paciente envolvem esforços coordenados de um time com neurologista, fisiatra, médico da família, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, assistente social, enfermeiro e psicólogo ou psiquiatra. Alguns pacientes necessitam de um fonoaudiólogo em casos onde os músculos da fala são afetados.

Variações
Existem variantes da GBS, mas todas compartilham da característica de causarem ‘acometimento rápido’:
Polineuropatia Desmielinizante Inflamatória Aguda (AIDP): 75% - 80% dos casos na América do Norte e Europa caem nessa categoria “clássica” que afeta os nervos motores, sensoriais e autonômicos de maneira simétrica.
Neuropatia Axonal Motora Aguda (AMAN): Semelhante à AIDP, mas sem os sintomas sensoriais. Afeta os axônios motores dos nervos.
Neuropatia Axonal Sensorial Motora Aguda (AMSAN): Variante severa da GBS, prevalecente na Ásia, América Central e América do Sul. Causa uma severa e rápida destruição dos nervos ao longo de todo o corpo.
Síndrome de Miller Fisher: é caracterizada por visão dupla, perda do equilíbrio e perda dos reflexos dos tendões.
Vivendo com a GBS
A recuperação pode ocorrer num período de seis meses a dois anos ou mais. Uma consequência frustrante da GBS é a fadiga recorrente e de longo prazo bem como o cansaço e sensações anormais como dores em geral e nos músculos. Essas dores podem ser agravadas por atividades “normais” e podem ser aliviadas através do descanso e realização de atividades em etapas.

6 comentários:

  1. Fui diagnosticada com CIDP a três meses atras... Comecei com ciclos de IVIG a cada 6 semanas... Estou fazendo neste momento o terceiro ciclo do meu tratamento... Tenho 31 anos e fui atleta a minha vida toda... Espero que encontrem a cura dessa doença que transformou minha vida

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  2. Eu tenho essa doença a 20 anos e até hoje tenho sequelas..
    Meus pés são mortos,não consigo andar sem as goteiras.mas se alguém souber que existe alguma coisa para meus.pés voltar a mexer me comuniquem agradeço desde já

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  3. Procurem o tratamento com altas doses de Vitamina D do Dr Cícero Galli Coimbra. Eu tenho Polineuropatia Periférica e faço o tratamento. Ele funciona e as melhoras são visíveis.

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  4. MÉDICOS VITAMINA D
    Equipe do Dr. Cícero:
    Dr. Cicero Galli coimbra
    Especialidade: Neurologia
    Cidade: São Paulo
    Endereço: Rua Diogo de Faria, 775 conj. 94
    Tel: (11) 5908-5969
    Dr. Danilo Chiaradia Finamor
    Especialidade: Dermatologia
    Cidade: São Paulo
    Endereços: Rua Nuporanga, 77 (11) Tel: (11) 5082-1013
    Rua Diogo de Faria, 775 conj. 94 Tel: (11) 5908-5969
    Dr. Sergio Menendez Lucero
    Especialidade: Clínico Geral
    Cidade: São Paulo/SP
    Endereço: Rua Diogo de Faria, 775 conj. 94
    Tel: (11) 5908-5969
    Dra. Haládia Simião
    Especialidade: Endocrimnologista/clínica médica
    Cidade: São Paulo/SP
    Endereço: Rua Diogo de Faria, 775 conj. 94
    Tel: (11) 5908-5969
    Dr.Walter Feldman
    Especialidade: Clínico Geral
    Cidade: São Paulo/SP
    Endereço: Rua Diogo de Faria, 775 conj. 94
    Tel: (11) 5908-5969
    Dr. André Costa Lage
    Especialidade: Clínico Geral e Acunputurista
    Cidade: Vespasiano/MG ( 12Km do Aeroporto de Confins/BH )
    Endereço: Clínica da Criança Rua: São Judas Tadeu, 50 Centro
    Telefone: (31) 3621-3110
    Médicos que tiveram acesso ao protocolo do Dr. Cícero Coimbra e estão tratando pacientes com altas doses de vitamina D:
    Dr. Sílvio Laganá
    Especialidade: Nutrologia
    Cidade: São Paulo
    Endereço: Rua Francisco Leitão, 210 Tel: (11) 3088-3711
    Dr. Edson Tanhoffer
    Especialidade: Neurologia
    Cidade: Curitiba/PR
    Tel: (41) 3030-2186/3030-1893
    Dra. Cristina Sales
    Rua Alexandre Herculano,371-3º frente esq
    Porto PORTUGAL
    www.cristinasales.pt
    Outros profissionais que também trabalham com vitamina D no tratamento de doenças autoimunitárias, mas sem relação direta com o protocolo do dr. Cícero Coimbra:
    Dr. Francisco Eristow Nogueira
    Especialidade: Anestesia/acupuntura
    Cidade: Fortaleza/CE
    Tel: (85) 3252-2348 (85)-9959-9783

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Conhece alguém que ficou curado com corte no glúten e doses altas de vitamina D

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