Tudo o que você precisa saber
A Síndrome de
Guillain-Barré é uma doença inflamatória dos nervos periféricos. Não afeta o
cérebro e nem a medula espinhal.
A incidência da
Síndrome de Guillain-Barré (GBS, do inglês Guillain-Barré
Syndrome) é de uma a duas pessoas por ano numa população de 100.000 na
América do Norte e Europa. Há porém, uma maior incidência em áreas de
Bangladesh e Índia, bem como em outros países ao redor do mundo que refletem as
condições locais.
O que causa GBS?
Cinquenta a 80% dos casos são precedidos por uma infecção das vias
respiratórias superiores ou por uma diarreia. Evidência substancial sugere que
anticorpos no sangue, estimulados por
moléculas na superfície de vírus infecciosos e organismos, reagem com moléculas
no nervo periférico. Esses anticorpos facilitam a ativação de moléculas
chamadas complementos e células
brancas do sangue chamadas macrófagos
causando dano ao nervo periférico e resultando em fraqueza e perda sensorial.
A GBS é caracterizada pelo rápido acometimento de dormência, fraqueza e frequentemente a paralisia das pernas, braços, músculos respiratórios e face. A
paralisia é ascendente, o que
significa que ela começa nos dedos das mãos e dos pés e caminha em direção ao
tronco.
A GBS ganhou atenção pública quando acometeu um número de pessoas que
recebeu a vacina da gripe em 1976. Apesar de não aparecer muito nos noticiários
hoje em dia, ela continua a fazer milhares de novas vítimas a cada ano,
atingindo qualquer indivíduo de qualquer idade, independente de gênero ou raça.
O rápido aparecimento de sintomas, frequentemente acompanhados de
sensações anormais (dormência, formigamento) que afetam os dois lados do corpo
de maneira semelhante, é comum. Perda dos reflexos, como o reflexo dos joelhos,
acontece geralmente.
Como a GBS é diagnosticada?
Para diagnosticar a GBS como a causa de fraqueza ou
perda sensorial, três exames podem ser realizados:
1. Um exame neurológico.
2. Exames elétricos da funcionalidade dos nervos
e músculos chamado Condução Nervosa e Eletromiografia (também conhecido como Eletroneuromiografia)
3. Exame do líquido da medula (ou líquor da
medula ou líquido cefalorraquidiano).
Como é o tratamento da GBS?
A GBS é imprevisível nos seus estágios iniciais,
portanto, exceto em casos muito leves, a maioria dos pacientes recém
diagnosticados são hospitalizados para observação. Numa crise, o paciente com GBS
pode ser admitido à UTI ou ser conectado à unidades de monitoração respiratória
e de outras funções vitais até que a doença se estabilize. A troca de plasma (também
conhecida como plasmaférese; um
procedimento de “limpeza” do sangue) ou altas doses de imunoglobulina intravenosa
são administradas com frequência visando diminuir a duração da GBS. A fase
aguda progressiva da GBS varia tipicamente de alguns dias até 4 semanas, com
mais de 90% dos pacientes passando à fase de reabilitação em quatro ou seis
semanas. Períodos de hospitalização mais longos podem ser necessários se um
paciente desenvolver uma infecção do sangue, pulmões ou rins. Cuidados com o
paciente envolvem esforços coordenados de um time com neurologista, fisiatra,
médico da família, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, assistente social,
enfermeiro e psicólogo ou psiquiatra. Alguns pacientes necessitam de um
fonoaudiólogo em casos onde os músculos da fala são afetados.
Variações
Existem variantes da GBS, mas todas compartilham da
característica de causarem ‘acometimento rápido’:
Polineuropatia
Desmielinizante Inflamatória Aguda (AIDP): 75% - 80% dos casos na América do Norte e Europa caem nessa categoria
“clássica” que afeta os nervos motores, sensoriais e autonômicos de maneira simétrica.
Neuropatia
Axonal Motora Aguda (AMAN): Semelhante à
AIDP, mas sem os sintomas sensoriais. Afeta os axônios motores dos nervos.
Neuropatia
Axonal Sensorial Motora Aguda (AMSAN): Variante severa da GBS, prevalecente
na Ásia, América Central e América do Sul. Causa uma severa e rápida destruição
dos nervos ao longo de todo o corpo.
Síndrome de
Miller Fisher: é caracterizada por
visão dupla, perda do equilíbrio e perda dos reflexos dos tendões.
Vivendo com a GBS
A recuperação pode ocorrer num período de seis meses a
dois anos ou mais. Uma consequência frustrante da GBS é a fadiga recorrente e
de longo prazo bem como o cansaço e sensações anormais como dores em geral e
nos músculos. Essas dores podem ser agravadas por atividades “normais” e podem
ser aliviadas através do descanso e realização de atividades em etapas.
Fui diagnosticada com CIDP a três meses atras... Comecei com ciclos de IVIG a cada 6 semanas... Estou fazendo neste momento o terceiro ciclo do meu tratamento... Tenho 31 anos e fui atleta a minha vida toda... Espero que encontrem a cura dessa doença que transformou minha vida
ResponderExcluirEu tenho essa doença a 20 anos e até hoje tenho sequelas..
ResponderExcluirMeus pés são mortos,não consigo andar sem as goteiras.mas se alguém souber que existe alguma coisa para meus.pés voltar a mexer me comuniquem agradeço desde já
Procurem o tratamento com altas doses de Vitamina D do Dr Cícero Galli Coimbra. Eu tenho Polineuropatia Periférica e faço o tratamento. Ele funciona e as melhoras são visíveis.
ResponderExcluirMÉDICOS VITAMINA D
ResponderExcluirEquipe do Dr. Cícero:
Dr. Cicero Galli coimbra
Especialidade: Neurologia
Cidade: São Paulo
Endereço: Rua Diogo de Faria, 775 conj. 94
Tel: (11) 5908-5969
Dr. Danilo Chiaradia Finamor
Especialidade: Dermatologia
Cidade: São Paulo
Endereços: Rua Nuporanga, 77 (11) Tel: (11) 5082-1013
Rua Diogo de Faria, 775 conj. 94 Tel: (11) 5908-5969
Dr. Sergio Menendez Lucero
Especialidade: Clínico Geral
Cidade: São Paulo/SP
Endereço: Rua Diogo de Faria, 775 conj. 94
Tel: (11) 5908-5969
Dra. Haládia Simião
Especialidade: Endocrimnologista/clínica médica
Cidade: São Paulo/SP
Endereço: Rua Diogo de Faria, 775 conj. 94
Tel: (11) 5908-5969
Dr.Walter Feldman
Especialidade: Clínico Geral
Cidade: São Paulo/SP
Endereço: Rua Diogo de Faria, 775 conj. 94
Tel: (11) 5908-5969
Dr. André Costa Lage
Especialidade: Clínico Geral e Acunputurista
Cidade: Vespasiano/MG ( 12Km do Aeroporto de Confins/BH )
Endereço: Clínica da Criança Rua: São Judas Tadeu, 50 Centro
Telefone: (31) 3621-3110
Médicos que tiveram acesso ao protocolo do Dr. Cícero Coimbra e estão tratando pacientes com altas doses de vitamina D:
Dr. Sílvio Laganá
Especialidade: Nutrologia
Cidade: São Paulo
Endereço: Rua Francisco Leitão, 210 Tel: (11) 3088-3711
Dr. Edson Tanhoffer
Especialidade: Neurologia
Cidade: Curitiba/PR
Tel: (41) 3030-2186/3030-1893
Dra. Cristina Sales
Rua Alexandre Herculano,371-3º frente esq
Porto PORTUGAL
www.cristinasales.pt
Outros profissionais que também trabalham com vitamina D no tratamento de doenças autoimunitárias, mas sem relação direta com o protocolo do dr. Cícero Coimbra:
Dr. Francisco Eristow Nogueira
Especialidade: Anestesia/acupuntura
Cidade: Fortaleza/CE
Tel: (85) 3252-2348 (85)-9959-9783
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirConhece alguém que ficou curado com corte no glúten e doses altas de vitamina D
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